Apesar dos pesares
E de repente vem aquela rosaQue perfuma o jardim da menteE me sempre a sorrir, fazendoA bruma do olhar ficar contente. Mediante àquela florOs campos são como um sonhoQue me vem como prosaE não me deixa mais tristonho. Abandona-me a cada diaE a cada hora é a prole do paraíso,E a cada vez que me toca no arOu no andar, se torna meu destino. Espero conduzir-te ao altarE no alto ar, te fazer feliz,Mas realmente sendo seu poetaE fazer-te minha flor de lis. Espero, minha flor derradeira,Que tu sejas o motivo dos poemasQue hei de embriagar às cançõesE assim, torná-las uma boemia. Não sei o porquê de me fazerEssa prisão com um simples sorriso,Tampouco sei por que há inspiraçõesEm um jardim da antirreciprocidadeE, portanto, deixando-me faminto. Um faminto em buscas das sensaçõesE em procura da musa esbeltaQue é perene feito a canção:Aquela que tem a doce seresta. Dentre o mel