Grandes sentimentos que se resumem em pequenos versos: A melhor maneira de explicar essa imensurável fonte de alegrias e tristezas; essa vasta natureza quase extinta em mãos vazias; essa infinita maneira de enxergar, ver e olhar o mundo de maneira árdua e eficaz para que a percepção da mente possa sorrir em dias difíceis.

Há quem diga que é insignificante expor o que sente, há quem diga o contrário… Um novo universo que se instala no coração, um oceano de cultura e emoções para quem quer viver intensamente sem medo algum de ser feliz. Brotam-se lentamente como árvores na vasta floresta que se encontra perdida em algum lugar distante de nosso outro ser.

Esta obra de minha autoria aborda uma das coisas mais importantes que se pode ter: O Amor (também: crítica, filosofia, etc). Acredito que não seja um simples sentimento, mas sim, uma vida que deve estar presente em qualquer ser humano.

Compõem também reflexões sobre o viver, grandes elementos que compõem o modo psíquico, físico e espiritual (algumas vezes).

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Capítulos

Apesar dos pesares

E de repente vem aquela rosaQue perfuma o jardim da menteE me sempre a sorrir, fazendoA bruma do olhar ficar contente. Mediante àquela florOs campos são como um sonhoQue me vem como prosaE não me deixa mais tristonho. Abandona-me a cada diaE a cada hora é a prole do paraíso,E a cada vez que me toca no arOu no andar, se torna meu destino. Espero conduzir-te ao altarE no alto ar, te fazer feliz,Mas realmente sendo seu poetaE fazer-te minha flor de lis. Espero, minha flor derradeira,Que tu sejas o motivo dos poemasQue hei de embriagar às cançõesE assim, torná-las uma boemia. Não sei o porquê de me fazerEssa prisão com um simples sorriso,Tampouco sei por que há inspiraçõesEm um jardim da antirreciprocidadeE, portanto, deixando-me faminto. Um faminto em buscas das sensaçõesE em procura da musa esbeltaQue é perene feito a canção:Aquela que tem a doce seresta. Dentre o mel

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Caminhada

Quando nada parece ser tudo,Tudo se torna nada…Simples desventura de um mundoOnde tudo é mentira desvairada. Quando nada mais se alegra,A alegria se entristece…Uma vontade para que na vidaA dor devolva sua amarga prece. Há quem diga o contrário,Também quem esteja a favor.Mas entre sonhar e desistir,Prefiro pôr em pratica o esplendor. Antigamente tudo me abalava.Hoje o abalo se abala…Aprendi para ter um futuroPrecisa-se traçar a caminhada.

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Céu

Se o céu é azul demais para o dia,Se a luz refletira um brilho azulado,Se o mormaço queima e vira harmonia:Por que o sol e a lua não viram um só estrelado? Quando nasce um novo dia, a noite descansa,Quando há um novo clima, o solo umedece,Quando entardece, o dia se deita ao solo:E por que só isso é que acontece? Uma estrela passa ao luar e vira noite,Uma lua transpassa o escuro e vira constelação,Uma luz surge no fim do túnel de repente:E por que nada muda e só há solidão? assim nasce e morre cada dia,E assim morre e renasce cada manhã,E assim renasce e brota cada destino traçadoPorque o destino ressurgirá de novas dimensões!

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Chuva

Quando a janela do céu abreReflete-se o espelho do choroQue cai lentamente enxagueNa pétala do sorriso solto. Murmúrios leves caemEm busca de rios distantesPara que a alma caceAs gotas perdidas no horizonte. As árvores choram do nadaE seus cabelos derramam belezaPara que a pequena estradaDerrape rumo à natureza. O sol se esconde com medoDe se molhar novamente,E de ter iludido o desejoDe queimar-se na enchente. As nuvens o abraçamPara que o desamparo viaje,E que a chuva terminePara o espelho luzir o traje. A janela asfixia a águaE o brilho contorna o rumo,A leveza de dor deságua,E a terra compõe seu sumo. Itacoatiara-AM, 16 de janeiro de 2018. É muito especial ser poeta, ou um escritor em si, pois tudo traz inspiração. No caso da poesia acima,portanto, tem-se a figura central da chuva, desde o seu início até o seu fim. Traz uma pequena noção sobre o objeto de inspiração do

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Comunismo

Faísca em brasaOperando a injustiça,Matando em trapaçaEstilhaços de justiça. Mentiras acima de tudoE fracasso igualitário.Durante caos e insultosO pior é o sanguinário. Move-se um barrancoOu a montanha inteira,Restando algo em brancoTerminando em poeiraE desaparecendo num espanto. Termina-se uma vidaEm questões de segundos,Restando mais feridas,Removendo o seguro;Obstruindo as saídas,Revelando o sepulcro. Mexendo com a crençaE insultando florestas,Sangrando as presençasE matando o que resta,Restando as desavenças. Inferno construindo a festa,Aliando-se à descrença.Formou-se uma culturaOrquestrando a desgraça;Memorando à pedofilia,Exposições e novas raças. Mídia colorindo o diaEsvaziando a mente do povo,Dotando graus de covardiaE o próximo será… nada de novo. Mas quando o objetivo chegaQuem sofre é o enganado,Repensando a cegueiraTecendo o voto erradoE refletindo na lixeira. Hora de juntar-se à lutaEmitindo ecos de mudança,Repassando efeitos à disputa,Resplandecendo a esperança,Ofuscando as curvasRegenerando a aliança. De repente o povo acordaE o desespero toma conta;Saudando à revolta,Germinando o patriotaReconhecendo à afrontaA que se presta a voltaCedida

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Conexão

Faço-me em dois pássarosPara ser amigo dos céusE correr em vista ao claroPara sonhar em alto mel. Sobrevoo em vastos diasPara plantar o inesquecívelE dançar leves melodiasQue contêm o impossível. Acredito no obsoletoE luto contra as barreiras,A moda é o desejoQue leva às cachoeiras. Componho versos soltosQue deliram nas confusões,Iludo-me com servos torpesQue constroem pontes e ilusões. Faço-me no infinitoE procuro ambiguidade,Minha floresta traz um ritoEnvolto na feliz cidade. Faço-me na minha pessoaE conecto-me à realidadePara que a vida escolhaO rumo da caridade. Itacoatiara-AM, 15 de janeiro de 2018.

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Confusão

Há pessoas que não são o que parecem,Há confusões na mente,Às vezes a falta de informaçãoTraz um pensamento decadente. Às vezes é falta de amor.Às vezes, vontade de odiar…Saibamos que sempre algum diaAlgo há que se amar. Certa vez estive meio triste,Pois as pessoas são complicadas.Muito mais que areia movediçaE muito mais que a vida acabada. A meta de um sonho está nos planos;A de um relacionamento, nas sensações.Quando há amores alucinadosSempre há que suprir tantas paixões. Quando me canso de estar sóAlgo vem e me acompanhaE do nada me encho de vazio;Ah, é a solidão que me assombra! Queria que a poesia fosse realE que a inspiração existisse,Não como ilusão,Mas como fonte do que sou.

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Conquista

Falei em belezaE veio-me a sua,Com sorrisos à noiteNa verdade nua e crua. No mar profundo andeiE avistei a sua imagem,De longe ali fiqueiTão perto e longe da miragem. Lutei com tubarõesE ganhei seu coração.Navegando nas correntezasPerdi-me na ilusão. Enfrentei feras marinhasPra te fazer uma poesiaE logo, logo, noutra vidaPoder compor sua melodia. Achei meu próprio corpoQue estava perdido no teuE sempre respirando no sufocoPara alcançar o belo apogeu. Quero-te como um loucoQue passa o mel na sua feridaMas sempre no esboçoDaquele céu de uma conquista. Formidável sentimentoQue hei de colorirMas nem tanto distanteMas sim com o teu rir. Serei escravo da clausuraE prisioneiro da beleza,Mas te conquistarei com mente astutaE com a mais doce pureza.

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Contagem regressiva

Nova moeda cai em pensamentoOfuscando caminhos e olhares,Valorizando a escassez do sentimentoA implantar o vazio dos mares. Ordem falsa e com doses de ódioRealizando desejos antigos,Demarcando áreas incólumesE abrigando-as em vastos perigos. Mundial mente com programasMostrando ilusões em florestas,Unidas com rosas campanhasNocivas às mentes honestas. Discussões feitas sobre crençasIgualizando as fortes arestas,Alusão da unificada e densaLudibriação de almas modestas. Estão a todo valioso vaporSaudando a futuros diasTenebrosos de caos e pavor,Alucinações e temidas profecias. Certamente os líderes se divertem,Honoráveis reis e rainhasE amáveis leis que sugeremGeração submissa à entrelinha. Andando em vales e abismos,Nadando em cabeças cortadas,Dominando o falso altruísmo,Omitindo notícias asfixiadas. Em vista de pouco tempoO fim logo se animaráPara que o agendamentoOscile sem poder se abalar. Vossas vidas mudarão,O linguajar será o mesmo,Nossos dias sofrerãoA nova onda de enfermo. O contrário à brilhante ideiaQueimará no frio contaminado,Unindo peças e mortais estreiasEnfatizando o fim amargo. Regerá por longo tempoEncaixando

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Contraste adjacente

Pelo amor dos palestinosAos senhores judeus…Flor de espinho no destinoDa armadilha que se perdeu. Ao ventre de Gandhi,À ilusão do filho faminto…À dor do sistema infameE do opaco brilho perdido. Pelo amor dos norte-coreanosAos senhores da América…Mísseis colorindo oceanosBrilhando na solidão desértica. Ao ventre de Maomé,À ilusão do filho assassino…À dor do “cristão” que mais éComo água seca nos rios. Pelo amor de MandelaÀ ilusão do sorriso dos negros…À dor da nação sinceraNa fornalha ardente do medo. Pelo amor de “cristo”,A seu nome dito em vão…À cor ilícita, mau abrigo,Que iludem a salvação. Ao “marxismo capitalista”,Ao povo que sofre ao vento…À maldade que flutua na listaDa cultura sodomita, um tormento. À ferrugem do sorriso,A uma convivência em paz…À história manipulada em circoÀ profecia desenrolada atrás.

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