Grandes sentimentos que se resumem em pequenos versos: A melhor maneira de explicar essa imensurável fonte de alegrias e tristezas; essa vasta natureza quase extinta em mãos vazias; essa infinita maneira de enxergar, ver e olhar o mundo de maneira árdua e eficaz para que a percepção da mente possa sorrir em dias difíceis.

Há quem diga que é insignificante expor o que sente, há quem diga o contrário… Um novo universo que se instala no coração, um oceano de cultura e emoções para quem quer viver intensamente sem medo algum de ser feliz. Brotam-se lentamente como árvores na vasta floresta que se encontra perdida em algum lugar distante de nosso outro ser.

Esta obra de minha autoria aborda uma das coisas mais importantes que se pode ter: O Amor (também: crítica, filosofia, etc). Acredito que não seja um simples sentimento, mas sim, uma vida que deve estar presente em qualquer ser humano.

Compõem também reflexões sobre o viver, grandes elementos que compõem o modo psíquico, físico e espiritual (algumas vezes).

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Capítulos

Simples versos

No espelho transparenteVemos o nada que tiveraE sempre se entregando à enchenteDe uma paixão que desespera. Visitando os prantosAcha-se um desastreE de repente um estrondoDa solidão que nos invade. Melancólica quimeraQue assombra a naturezaDe modo lúcido na atmosferaQue traduz falácias da riqueza. Sempre em vista às escritasQue explicam os pecadosE os cálices das medidasQue faz-me ter em cada estado.

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Súplica à formosura

Sobre os cabelos de IracemaAs águas vêm cantandoA suave luz de algum problemaQue paira sobre os cantos. Vão passeando lentamenteE encontram-se nas rochasQue flutuam na enchenteE perdem-se nas rotas. Com seus pelos maciosVão sem rumo, chorando,Com lágrimas nos rios;Sem brilho nos oceanos. A chuva vem e traz-lhe pazPara correr, pular, flutuar.A tempestade chega, e atrás,Faz-lhe triste, apenas sonhar. Deságuo com sua força sensívelE na sua imensidão sem fimNo infinito findo invisívelQue transparece nos braços do marfim. Vai se desviando da alegria desérticaPara abraçar a maré longínquaQue oprime o choro do poetaE a glória afã que está contígua. Ô, bela Iracema, traz-me inspiração!Faça-me um ciclo com a natureza,Faça-me ver a modesta proporção. Humilde autor de dores fortesNão se preocupe com a factual negrura,Porque terás bem mais que minha ternura!

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Sol e a lua

Só de imaginar o calorQueimo-me no frio da imaginaçãoPorque estou tão perdidoQue o tempo me acha congelado. Amanheceu mais um lindo dia…Desabrocha o círculo de fogoE ilumina a pastagem,Realçando a paisagem feito refletor. Adianta-se da noite para o sonoE sonham até persuadir o encanto.Ao chocarem-se no arrebolOs girassóis fazem planos. De tanto se encontrar com a lua,O dia abateu-se com a noiteE uniram-se n’um sóE amaram-se no céu. Na escura claridão,Encaixou-se um perdido amorE simplesmente fundiram-seEm um círculo de cálice do fervor.

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Simples mente

Hoje estou tão sóCom armadilhas no céuE avistando-nos de longeTão juntos e separados por um véu. Tu tens meio segundoE uma vida inteiraE um plano para um futuroPara amar de forma verdadeira. Não há como negarE tampouco, agir pelo instinto,Mas sim, regenerar-sePara que seja infindo. Escolha, não opine muito;Olhe, não simplesmente veja;Ouça, não simplesmente escute;E faça, não simplesmente prometa. Prometo-te amizade sem fimOu talvez até outro amorOu simplesmente felicidade para sorrirOu veracidade para sentir “dor”. Não se entregue ao coraçãoE não simplesmente se desaponte.Mas sim, à razão,E fique comigo cada instante.

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Traição

O traidor atrai dorPara a fonte da amarguraAbjeta e sem cura;Horizonte de terror. A confiança é traídaCom a miséria do cinismoE evolução do egocentrismoE exaustão algoz da vida. A mente é partidaNo partido incolorDa atroz enganação. Exuberância às intrigasDisfarça o que importaNa encosta das feridas. Itacoatiara-AM, 22 de janeiro de 2018.

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Todos os dias

O dia termina, chega a noitePara ele descansarAo doce sono mal dormidoQue sempre há de se sonhar. Meu sorriso é tristeE meu olhar não brilha mais.Sem ela perco a esperança,Morro de fome, sem seu clamor. Preste bem atenção, amor!Seu mundo é um moinho,Tu me colocaste neleE agora não tenho mais saída. Trituraste minhas esperanças,Fez-me cair no abismoE se retirando do meu amar,Sofri, sem você é o fim. Corro na direção contrária,Na contramão dos seus retraimentosE em um futuro próximoEstaremos amando ao soneto mais lento. Por fim, a noite chega;Todos os dias são assim.Embora esteja nos planosSangrarei sem ter teu esculpir.

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Soneto

Muitos versos diminutosEm minutos solenesCom quartetos serenesE tercetos astutos. As quatro estaçõesEsbanjam a solidãoNa reta contramãoDas vestes de ilusões. Poucas estrofes contidasNa cápsula abstrataDe palavras indefinidas. O fim contém a porçãoDa emoção invisívelNa cortina do coração. Itacoatiara-AM, 23 de janeiro de 2018.

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Soneto da mudança

Assim, da felicidade fez-se a tristezaE do amor, fez-se o desprezo;E do carinho, fez-se o desamorQue agora vive num coração sem endereço. Tudo o que era mágico, agora é real;O que era colorido ficou escuro.Diante de tanta mudança, entretanto,O grande amor agora é mudo. Dentre tudo o que fora antes,Agora está do avesso, desavisado sorrisoAmordaçado no desafeto do sofrimento. Espero que tudo volte ao normal,E que do nada, você vire meu tudo;Que a tristeza desvairada vire meu escudo.

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Terra

Estarei aqui na terra,Azul feito seus olhos.Morada de pessoas incomunsQue desejam “amar” o próximo. Esverdeadas matas,Matas solitárias…Desmatadas, sem esperança,Esperando serem amadas. Serás preenchida de amor,Universo incolor de alegria.Precisas saber também como amar,Saber das mais lindas poesias. Saudade de quando era preservada,Que sorria na ventaniaMas agora só chora, maltratada,Com tempestades de agonia. Começo do fim,Fim inevitável, provável.Só findaria felizSe visse o esplendor imutável.

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Vozes deprimidas

A lavagem do cérebroCelebra a estúpida adalbrice,Célebre num casteloDa alma da idiotice. Vamos abdicar o respeitoSem cor, raça e sexo.Vamos sondar o desfechoDo ser humano disléxico. Vamos afugentar anarquia,Utopia, oligarquia ou comunismo.Vamos enxergar além da foliaE pôr ordem na pátria e civismo. Vamos gritar os direitosCom progresso da união.Vamos buscar sem festejosA honra e glória da nação. Vamos deixar os valoresMorarem em lugares seguros.Vamos traçar os amoresNos traços agora obscuros. Vamos exilar os corruptosDas cidades dos votos.Vamos migrar aos refúgiosPara a miséria vir a óbito. Vamos treinar as criançasCom escudos da educaçãoPara que possa ter aliançaAo direito de salvação. Menos ao George Soros,Prisão aos Rothschild,Justiça aos RockefellerE fortuna aos humildes. Exaltação do Criador do universoEm vez de submissão aos globalistas,Restauração de novos versosÀ verdade sem falsas brigas. Menos ao lixo Funk,Mais ao morto MPB,Cultura à mídia infameE gosto mantido a mercê. Poesia em vistas cegas,E amor aos sentimentos,Menos barões, mais

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