A lavagem do cérebro
Celebra a estúpida adalbrice,
Célebre num castelo
Da alma da idiotice.
Vamos abdicar o respeito
Sem cor, raça e sexo.
Vamos sondar o desfecho
Do ser humano disléxico.
Vamos afugentar anarquia,
Utopia, oligarquia ou comunismo.
Vamos enxergar além da folia
E pôr ordem na pátria e civismo.
Vamos gritar os direitos
Com progresso da união.
Vamos buscar sem festejos
A honra e glória da nação.
Vamos deixar os valores
Morarem em lugares seguros.
Vamos traçar os amores
Nos traços agora obscuros.
Vamos exilar os corruptos
Das cidades dos votos.
Vamos migrar aos refúgios
Para a miséria vir a óbito.
Vamos treinar as crianças
Com escudos da educação
Para que possa ter aliança
Ao direito de salvação.
Menos ao George Soros,
Prisão aos Rothschild,
Justiça aos Rockefeller
E fortuna aos humildes.
Exaltação do Criador do universo
Em vez de submissão aos globalistas,
Restauração de novos versos
À verdade sem falsas brigas.
Menos ao lixo Funk,
Mais ao morto MPB,
Cultura à mídia infame
E gosto mantido a mercê.
Poesia em vistas cegas,
E amor aos sentimentos,
Menos barões, mais donzelas,
Mais paixão, menos sofrimento.
Menos tempo em futebol
Para ter-se instinto crítico,
E mudar fanatismo ao sol
Para olhar à prece o mito.
Menos horário político
Para maior divisão pública
E inalienável e insípido
Aperfeiçoar de grandes lutas.