Hoje estou tão só
Com armadilhas no céu
E avistando-nos de longe
Tão juntos e separados por um véu.
Tu tens meio segundo
E uma vida inteira
E um plano para um futuro
Para amar de forma verdadeira.
Não há como negar
E tampouco, agir pelo instinto,
Mas sim, regenerar-se
Para que seja infindo.
Escolha, não opine muito;
Olhe, não simplesmente veja;
Ouça, não simplesmente escute;
E faça, não simplesmente prometa.
Prometo-te amizade sem fim
Ou talvez até outro amor
Ou simplesmente felicidade para sorrir
Ou veracidade para sentir “dor”.
Não se entregue ao coração
E não simplesmente se desaponte.
Mas sim, à razão,
E fique comigo cada instante.