O hábito de estar só, estando com alguém;
O hábito de não ser amado como ama.
De um sorriso forçado que provém
Dos prantos de quem clama.

Às vezes solitário, há de se iludir,
E há de se procurar a bela em grandes longitudes.
E diante daquilo que mais se sonha
Lisonjeá-la em grande plenitude.

Nisso, introduz-se uma pétala ao seu rumo,
E um gesto há de se despertar
E sem jeito, cem maneiras novas de amar.

Toques livres na flor hei de tocar;
E aquele mel insípido hei de tirar, com amor,
Morrer de agrado, espero não mais acordar.

 
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