Ao menos uma vez na vida
O simples deveria ser importante
Como ar que o vento respira
E o céu que o sol dorme radiante.

Ao menos uma vez na vida
O espelho deve ser refletido
Com dóceis idas sem vindas
Do recíproco amor acrescido.

Ao menos uma vez na vida
O sistema deveria libertar
Os presos com dor contida
Da matrix de um cego olhar.

Ao menos uma vez na vida
A cultura deve ser com inocência
De uma frágil criança esquecida
No globalizado costume sem sapiência.

Ao menos uma vez na vida
O futuro deveria ser o passado
Com fortes raízes sentidas
Dos planos escuros e abafados.

Ao menos uma vez na vida
A paz deve ser como água de rocha
Com a pureza da chuva inibida
E o brilho da lua nebulosa.

Ao menos uma vez na vida
A divergência deveria ser disparada
Ao abismo das falas proibidas
E que a união fosse almiscarada.

Ao menos uma vez na vida
A tradição pagã deveria ser ofuscada
E que o amor ao ser supremo viva
No coração dos que veem a eterna morada.

 
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