Pairo sobre seus preceitos,
Avistando terra a terra
Que sublime, mexe-se lentamente,
Em lamento que se prolifera.

Dia a dia estou ali
À vista dos que não veem.
Avistam uma sombra
E dessa, chega um forte escuro.

Transcrevendo às emoções
Há um grande mistério:
Por que a luz é escura,
E nessa escuridão não há saída?

Discussões, conflitos, guerras,
E ninguém observa minuciosamente.
Pois a cegueira passa-se de tal modo
Que simplesmente ninguém vê.

Ninguém são quase todos;
E todos são um inteiro;
E esse inteiro é inocente
Que estão presos num ferreiro.

Triste realidade compassada
De um passado sombrio e obscuro.
Reinvindicações, contrarreformas,
Mas nada mudou, agora é mudo,
E muda tudo, mas não melhora.

 
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