A saudade é uma maré
Que transpira a ilusão
E que reluz a luz dos teus olhos
Que traduz a solidão.
Por meio da ventania
Paralisa a mente.
Minha flor está tão longe
E me deixa descontente.
Amanhã no pôr do sol
Junto à saudade estarei,
Afogando-me nos teus lábios
Enaltecendo o mal querer.
Uma bolha se formou
E aguçou o tal sentimento
Que ao avistar-te na mente,
Houveram-se tempestades de tormentos.
Minha majestosa Monalisa,
Com aquele seu olhar intrigante.
Volte correndo nas águas solitárias
E assim, volte a ser a minha amante.
(Minha primeira poesia)