A verdadeira beleza está no miocárdio
E o verdadeiro saber está no mais louco
E a falta de inteligência se dá a não atenção
Que se faz presente na alma de um tolo.

A verdadeira dor está em distanciar-se da verdade
E o verdadeiro incrédulo é quase o não alienado
E o filósofo é aquele que usa a razão
Que está quase extinta nesse instinto inacabado.

O verdadeiro sofrer não está no coração
E a verdadeira ilusão ou decepção, também,
E aquele vazio que se encontra no peito
Não mais te fará mal se estiveres além.

Entre verdades e mentiras, tu és o objeto,
E entre amores e farsas, tu és o que sofre,
E entre enganações, tu és o enganado. Por quê?
É falta de opinião ou de uma sensatez incólume?

Entre mitos e lendas, tu acreditas no que te contam,
E entre cultura e falsa crença, tu escolhes um engodo,
E entre brigas e intrigas, tu vais à perdição. Por quê?
É falta de valores ou excesso de uma perfeita clausura?

Tu queres saber de tudo, mas não escuta opinião,
Tu queres ganhar este mundo, mas entrega-se ao sistema,
Tu ganhas o queres ou não, mas de saber tu não tens nada.
É tão difícil ser diferente e destruir esse emblema?

Todos nós temos um lado para tudo, para todos.
Todos nós, somos revolucionários, basta querer,
E simplesmente não se deixar abalar facilmente
Ou simplesmente deixar essa sede se preencher.

Enfim, há-se que lutar por uma mente melhor,
Fértil feito a terra, ágil feito luz ou água;
Comumente encontra-se em uma profunda
E protegida área de racionalidade bem formada.

 
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