Ecos sortidos no verão
Que dão sentido ao inverno,
Harmonia à estação
E clamor no amor inverso.

Solidão esdrúxula à noite
E na madrugada estrelada,
Maltratando-me com açoite
De pensamentos à estrada.

Os gritos vêm à cabeça
Como o sussurro do medo,
Torturando pés de tristeza
E arranha-céus de rochedo.

O desespero em voz grave
Canta nas árvores solitárias,
Andam como doces aves
Nas nuvens sanguinárias

 
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