O mar chora na maré,
O rio deságua sua tristeza,
O oceano esconde o seu querer
E se enfurece com tanta beleza.

Com tanta emoção, tudo se une,
E de amor, todos sofrem…
Embora uns sofram amando,
Outros sofrem por respirar a seca.

Calmaria no tormento
Há de ter um desafeto,
Sendo incrédulo ao coração
Ou um doce amor que está inquieto.

Amor, amar, morar no mar,
E amar o amor, talvez desamar.
Mas há que perdoar o indolor
Que há pra sempre de se despertar

 
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