Lá vem ela assim do nada,
Recrutando vários amores;
Brotando emoções feito exageros
Em uma nova fonte de construtores.
Lá vem ela na sensibilidade,
Sensibilizando novos caminhos;
Enaltecendo o paraíso
Levando-os ao modo divino.
Lá vem ela em novos dias,
Colocando cores no que é triste,
Escrevendo em rabiscos
Tudo o que de bom existe.
Lá vem ela no infinito,
Está alegre, com um sorriso esculpido.
Assim abre novas dimensões,
Em um mundo onde o amor está extinto.
Lá vem ela do nada,
Transparecendo o invisível;
Flutuando em águas calmas no céu
E sempre com a alegria visível.
Lá vem ela unindo corações,
Espantando o que no tenebroso há,
E sempre fazendo o calor
Unir amores em forma de versos.
Lá vem ela sendo mal correspondida,
Sempre com o exagero na mente.
E ainda sempre há de se agradecer
À pureza da alma que está contente.
Lá vem ela nos acordes,
Fragilizando cada forma de história;
Com sensações calmas e melódicas,
E contra o pranto da lembrança retórica.
Lá vem ela sofrendo,
Pois está quase extinta.
Quase ninguém é alguém,
Ao ter o romance feito vida.
Lá vem ela derrubando mares,
Adoçando rios, procurando alegria.
Lá vem ela fazendo destinos,
Matando ódio, é a doce poesia.