Nova moeda cai em pensamento
Ofuscando caminhos e olhares,
Valorizando a escassez do sentimento
A implantar o vazio dos mares.
Ordem falsa e com doses de ódio
Realizando desejos antigos,
Demarcando áreas incólumes
E abrigando-as em vastos perigos.
Mundial mente com programas
Mostrando ilusões em florestas,
Unidas com rosas campanhas
Nocivas às mentes honestas.
Discussões feitas sobre crenças
Igualizando as fortes arestas,
Alusão da unificada e densa
Ludibriação de almas modestas.
Estão a todo valioso vapor
Saudando a futuros dias
Tenebrosos de caos e pavor,
Alucinações e temidas profecias.
Certamente os líderes se divertem,
Honoráveis reis e rainhas
E amáveis leis que sugerem
Geração submissa à entrelinha.
Andando em vales e abismos,
Nadando em cabeças cortadas,
Dominando o falso altruísmo,
Omitindo notícias asfixiadas.
Em vista de pouco tempo
O fim logo se animará
Para que o agendamento
Oscile sem poder se abalar.
Vossas vidas mudarão,
O linguajar será o mesmo,
Nossos dias sofrerão
A nova onda de enfermo.
O contrário à brilhante ideia
Queimará no frio contaminado,
Unindo peças e mortais estreias
Enfatizando o fim amargo.
Regerá por longo tempo
Encaixando novas uniões
Numa só onda de sofrimento,
Xadrez sedento de adoração.
Esmagando o sol à noite,
Regenerando milagres ao dia.
Galopando no povo, com açoite,
Agradecerão com harmonia.
Restará à humanidade
Narrar essa história a tempo.
Ao monte, na tempestade,
De volta ao desértico vento
À vontade do gestor, na eternidade.
Itacoatiara-AM, 07 de janeiro de 2018.