Faço-me em dois pássaros
Para ser amigo dos céus
E correr em vista ao claro
Para sonhar em alto mel.

Sobrevoo em vastos dias
Para plantar o inesquecível
E dançar leves melodias
Que contêm o impossível.

Acredito no obsoleto
E luto contra as barreiras,
A moda é o desejo
Que leva às cachoeiras.

Componho versos soltos
Que deliram nas confusões,
Iludo-me com servos torpes
Que constroem pontes e ilusões.

Faço-me no infinito
E procuro ambiguidade,
Minha floresta traz um rito
Envolto na feliz cidade.

Faço-me na minha pessoa
E conecto-me à realidade
Para que a vida escolha
O rumo da caridade.

Itacoatiara-AM, 15 de janeiro de 2018.

 
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