Faísca em brasa
Operando a injustiça,
Matando em trapaça
Estilhaços de justiça.
Mentiras acima de tudo
E fracasso igualitário.
Durante caos e insultos
O pior é o sanguinário.
Move-se um barranco
Ou a montanha inteira,
Restando algo em branco
Terminando em poeira
E desaparecendo num espanto.
Termina-se uma vida
Em questões de segundos,
Restando mais feridas,
Removendo o seguro;
Obstruindo as saídas,
Revelando o sepulcro.
Mexendo com a crença
E insultando florestas,
Sangrando as presenças
E matando o que resta,
Restando as desavenças.
Inferno construindo a festa,
Aliando-se à descrença.
Formou-se uma cultura
Orquestrando a desgraça;
Memorando à pedofilia,
Exposições e novas raças.
Mídia colorindo o dia
Esvaziando a mente do povo,
Dotando graus de covardia
E o próximo será… nada de novo.
Mas quando o objetivo chega
Quem sofre é o enganado,
Repensando a cegueira
Tecendo o voto errado
E refletindo na lixeira.
Hora de juntar-se à luta
Emitindo ecos de mudança,
Repassando efeitos à disputa,
Resplandecendo a esperança,
Ofuscando as curvas
Regenerando a aliança.
De repente o povo acorda
E o desespero toma conta;
Saudando à revolta,
Germinando o patriota
Reconhecendo à afronta
A que se presta a volta
Cedida pela escolta
À honestidade de ponta.