Algo me chama atenção: o modo em que as coisas insistem em ser sem querer. Pode ser em algo simples, mas às vezes acontece precocemente, ou devagar demais; o que comanda tudo é a força em que o tempo delimitasse com a natureza e com o ser humano. É inimaginável o porquê de tudo parecer ser assim, porém, nada é por acaso, e foi pensando nisso que comecei a escrever estes pequenos, melancólicos, reflexivos e esplendorosos modos de se comunicar com o eu lírico.
Parece-me que estamos ligados ao espírito, mas a alma vaga no abismo da imaginação e sabendo usar isso a favor, conseguimos exprimir por meio da escrita, a calmaria que falta nos dias sem amor, sem piedade e sem o Criador, que temos hoje.
Quando viajava na melodia romântica de Vinicius de Moraes e Tom Jobim, na imaginação de Mário Quintana, entre tantos outros, parecia-me impossível ao menos tentar ser um fio de cabelo do que eles foram. Mas aí me lembrei de que um mestre havia me
falado sobre a revolução que poderia nos deixar marcados na história, e que podemos fazê-la, aí me lembrei de uma poesia que falava sobre como não podemos desperdiçar o tempo, e “vi” com os ouvidos, uma melodia sobre como o amor recíproco é importante, e pronto, resolvi não me importar com isso e escrever agora mesmo cada passo que quero dar até atingir o nível mais alto de conhecimento no que concerne meus escritos em busca dos sonhos perante a meu universo poético e real na autoestrada da vida.
É um pouco complicado, mas a revolução (não comunista) tem que ser dada primeiramente na pessoa que quer mudar a história, e minha intenção é mudar primeiramente a concepção do mais importante: Amar, respeitar o ser supremo e refletir sobre aquilo à volta de maneira racional e lógica a fim de chegar a uma conclusão sabiá acerca do assunto.
Enfim, espero que descubras o sentimento que estava petrificado, um pouco do que está perdido nos dias difíceis, e que esta sua possível embriaguez intelectual se torne a fonte de sabedoria para que faça sentido tudo o que aparentemente traz dor.
Observação: As poesias que não contêm a data foram feitas em 2017.