O Obscuro Da Mente De Um Poeta

Grandes sentimentos que se resumem em pequenos versos: A melhor maneira de explicar essa imensurável fonte de alegrias e tristezas; essa vasta natureza quase extinta em mãos vazias; essa infinita maneira de enxergar, ver e olhar o mundo de maneira árdua e eficaz para que a percepção da mente possa sorrir em dias difíceis.

Há quem diga que é insignificante expor o que sente, há quem diga o contrário… Um novo universo que se instala no coração, um oceano de cultura e emoções para quem quer viver intensamente sem medo algum de ser feliz. Brotam-se lentamente como árvores na vasta floresta que se encontra perdida em algum lugar distante de nosso outro ser.

Esta obra de minha autoria aborda uma das coisas mais importantes que se pode ter: O Amor (também: crítica, filosofia, etc). Acredito que não seja um simples sentimento, mas sim, uma vida que deve estar presente em qualquer ser humano.

Compõem também reflexões sobre o viver, grandes elementos que compõem o modo psíquico, físico e espiritual (algumas vezes).

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Capítulos

Apresentação

Algo me chama atenção: o modo em que as coisas insistem em ser sem querer. Pode ser em algo simples, mas às vezes acontece precocemente, ou devagar demais; o que comanda tudo é a força em que o tempo delimitasse com a natureza e com o ser humano. É inimaginável o porquê de tudo parecer ser assim, porém, nada é por acaso, e foi pensando nisso que comecei a escrever estes pequenos, melancólicos, reflexivos e esplendorosos modos de se comunicar com o eu lírico. Parece-me que estamos ligados ao espírito, mas a alma vaga no abismo da imaginação e sabendo usar isso a favor, conseguimos exprimir por meio da escrita, a calmaria que falta nos dias sem amor, sem piedade e sem o Criador, que temos hoje. Quando viajava na melodia romântica de Vinicius de Moraes e Tom Jobim, na imaginação de Mário Quintana, entre tantos outros, parecia-me impossível ao

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À Amada

Deixe que eu te dê o amor,Teu coração à espera ardente, Que eu te dê o árduo clamor Da solidão que está carente. Que seja feliz tua escolha, Tu faça ferver minha alma, Seja imperatriz e eufóricaOs batimentos da nossa calma. Deixe que sua opção não escolha, Que a perfeição não te engane, Mas sim, a pureza exótica,E seja feliz sem desmanches. Seja amada e ame sem engano. Seja fiel e promotora de carinhos.Não faça da reciprocidade algo insano E seja feliz num certo destino. Que os carinhos não percam o sentido, A confusão não exalte o teu ser,A solidão não invada teu instinto. Enfim, que teu amor seja o meu!

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À Quimera

Deixe que eu te dê o amor,Teu coração à espera ardente,Que eu te dê o árduo clamorDa solidão que está carente. Que seja feliz tua escolha,Tu faça ferver minha alma,Seja imperatriz e eufóricaOs batimentos da nossa calma. Deixe que sua opção não escolha,Que a perfeição não te engane,Mas sim, a pureza exótica,E seja feliz sem desmanches. Seja amada e ame sem engano.Seja fiel e promotora de carinhos.Não faça da reciprocidade algo insanoE seja feliz num certo destino. Que os carinhos não percam o sentido,A confusão não exalte o teu ser,A solidão não invada teu instinto.Enfim, que teu amor seja o meu!

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A vida, viva!

Ah! Sonhos e desmanchesFaça-me refletir o fim,Porque o difícil está adiante,Adiante, em tudo, e em mim. Tantas dúvidas camufladas,Tantos sentimentos escondidos;Estou tão perto da enseadaE, portanto, encontro-me perdido. No começo é tão simples,Sem dor, perda ou decepção,Mas a natureza reverte tudoE só resta a velha desilusão. A vida é rota com setas infinitas,A escolha é dada hojePara a colheita em outro diaE tristeza à meia noite. Lembranças vêm e vãoEntre conflitos na memória.Lágrimas saem em vãoPara mudar a história. A saudade chega e revoltaOs vestígios de alegria,A maré muda a rotaE constrói a poesia. Resta apenas o pensamentoQue se pode destruir,Porque o desgosto e tormentoLutam pelo farto exaurir. Tudo é pedra preciosaQue nos traz testes,Mas a vida grandiosaEstá depois do inerte. Nunca desanime à toa,Problemas são degrausPara a vida que entoaFases em vários graus. Viva a um propósitoDado pelo criadorE serás eruditoPara livrar a dor. Itacoatiara-AM, 16 de janeiro de

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A volta

Não adianta me esquecer,Mesmo que tente, não vai conseguir,Porque sorris ao vento ao estar comigoE sem mim, seu mundo está perdido. Posso ter sido desprovido de inteligênciaPor simplesmente deixar-te fugir.Por vários dias e noites estive me afogando,E no seco, em outros caminhos segui. Um grande amor não morre assimE muito menos se apaga no luar,Ao lembrar-se das aventurasVirás para sempre no calor do meu olhar. O outro tenta te fazer felizMas nos toques, vem meu sorriso na cabeça,E você tenta disfarçar…Falta algo, falta amor, falta paixão. No determinado momento compassado,Chamaste de leve ao seu sol.Lembrou-se do arrebol diferente,De como era o girassol apaixonado.

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Acordar

Sou um jovem sonhadorE ainda tenho muito que viver;Muitos amores amordaçados,Muitas vidas a engrandecer. Um jovem temido de planosQue é um pesadelo mal curado.Despedaçado pelo desejoSendo um moralista dilacerado. Sem a voz da razão,Sem vez, sem chance…Quem me dera mudar isso tudoPara viver mais adiante. Pensar no melhor é domQue nos deixa feliz ao estar triste.Às vezes nos contentamos com migalhas,Tão miseráveis, e não sei por que existem. Ao acordar desse contoA informação enaltece a realidadeE percebe-se que o mais “louco”É tapete da sociedade.

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Alguém

Um dia me disseram algo:Disseram que o amor não tinha sentidoE que tudo que existe é um paradoxo,Que se nos acharmos estaremos perdidos. Um dia me disseram que um olhar muda tudo,Que meus sentimentos são diferentes,E que são radicais e iguais;Certa vez, percebi que amava. Um dia me disseram que amar é erradoE que procurar alguém é ilusão;Achar que é recíproco é exagero,Oriundo do frágil coração. Um dia me disseram que a vida é ruim,Que as pessoas são canibais de si mesmas,Que falta carinho nos amoresE que tudo é tristeza disfarçada. Um dia me disseram que o mundoÉ uma montanha russa:Ora cima, ora baixo, e queNão tinha razão tampouco saída. Disseram que estamos sujeitos ao pior,À falta de compaixão.Sujeitos à inverdade descritaE também destroçada pela nação. Um dia tudo vai mudarE vão acontecer atrocidades ou não,Mas se de uma coisa sabemosÉ que não sabemos de nada. Paro para pensar e

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Amanhecer

O sono da noiteDescansando no raiar do dia,Desabrochando as pétalas…Solstício, sondar de ventania. Traz consigo felicidadeE retratos da paz.Veracidade fugazmente encontradaNa imagem da raiz que se desfaz. Encontrada em um simples céu azul,Dá luz à minha inspiração,Figura apagada comumentePelo sofrer do coração. Deleita-se nos braços da nuvemAzul feito água salgada,Doce feito seus lábiosQue traduz a tristeza disfarçada. Faz-me acordar menos tristeE refletir sobre o triste viver;Pensar no futuro próximoQue hei de reviver novamente.

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Amizade eterna

Se um dia nos afastarmosLembre-se de mim,Mas lembre-seDe como realmente fui,Não só nas horas de sorrir. Se de repente sumirmos,Que venhamosA nos conectar pela mente,Ou melhor, acostumar-seCom a ausênciaDe para semprePerder o sentimento. Tudo será bomEnquanto durar,Esse tudo acontece hoje,Mas amanhã ninguém sabe.Mas quem sabe seja algoEsplendor, talvez dor. Sou teu companheiroDas temidas horas,Nas mais altasProfundezas das feridas,Ou talvez sejaMais um passageiroDa reciprocidadeVagando entre almas da vida. Quando nada parecer fazer sentido,Lembre-se de sua esplêndida razãoE quando eu estiver errado,Corrija-me para que possa mudar,Ou simplesmente silencie-se,Ou simplesmenteOuça-me em cada palavraAté convencer-seDe que realmente é verdade. Ainda temos o que viverE muitas histórias para contar,Muitas dores a suplicar…Mas não deixemos acontecer,Algo sem sentido ouSem amor perecerNa divisão do pensar. Se um dia eu partir,Não chores dolorosamentePela perda,Lembre-se do legado queDeixei e das obras que fiz. Se falarem mal de mim,Corrija no que for e defenda-me,Mas se falarem bem demaisCorrija o exagero.Mas

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Amor

O amor é um pesadelo,O sonho de nunca mais sonharE de perder-se no sentimentoDe nunca mais amar. Encontra-se perdido na almaE no luar dos coraçõesQue às vezes carece da calmaDe um mar de furacões. Desafia o impetuoso sentirQue machuca feito a chuvaE alegra tudo de tal formaCom o adubo das curvas. Às vezes nos laços da ilusãoPerde-se no enlaçar de si mesmo;Perdido feito a ventaniaDa bolha do forte apego. É o amor que muda as feridas,Cura as dívidas dilaceradasQue nos une na ilha do tecerDa tão doce e amarga morada.

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